quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Dear Mr. Darwin

Confesso minha ignorância e nisso tenho a certeza que não estou sozinho. O simpático velhinho da foto ao lado que passou grande parte da vida entre as margens do rio Itajahy-Açu e o Desterro (atual Florianópolis) dividido entre os pesados trabalhos da agricultura, a precisa observação, a meticulosa experimentação científica e a troca de correspondências com Charles Darwin, chamava-se Johann Friedrich Theodor Muller. Nascido em 31 de março de 1822 em Windischholzhausen bei Ehrfurt, Türingen, Fritz era filho e neto de pastores protestantes. Se doutorou em filosofia e completou o curso de medicina mas não recebeu o diploma e a licença para clinicar, pois não concordava com o juramento que deveria proferir, com forte conteúdo religioso e incompatível com suas convicções pessoais. Escandalizou a família ao abjurar a fé cristã, pois a mesma não condizia com suas convicções íntimas. Não conseguiria viver com uma verdade nos lábios e outra no coração. Em 1852, emigroucom a esposa e a filha,  como colono para as margens do Itajaí-Açu onde, há dois anos, o Dr. Blumenau havia fundado a colônia alemã que hoje é a cidade de Blumenau. De 1856 a 1867 Fritz lecionou matemática no Liceu do Desterro, na sede da província de Santa Catarina. Foi quando teve contato com "A Origem das Espécies" e tornou-se um obstinado defensor da teoria da evolução das espécies pela seleção natural. Em 7 de setembro de 1863, Fritz Müller concluiu os doze capítulos do livro "Für Darwin" (Pró Darwin) que foi editado e publicado em Leipzig em 1864.
Na frequente troca de correspondências que manteve com Charles Darwin, ele relatava resultados de experimentos científicos e observações, feitas para matar sua própria curiosidade ou atendendo as solicitações do cientista inglês.
Entre as várias curiosidades que escrevia mescladas a relatos científicos, em uma carta endereçada a Darwin, de 9 de setembro de 1868, Müller contou que "O inverno de 1866 foi incomumente frio e as jacutingas vieram da serra em tão grande número que em poucas semanas foram abatidas no Itajaí aproximadamente 50.000". Dessa maneira, não é de espantar que tenham sobrado poucas...
O seguinte trecho de uma das cartas de Darwin a Muller, mostra a quase intimidade que havia entre os dois, mesmo que nunca tivessessem se encontrado pessoalmente: "Eu lhe agradeço de coração a sua carta. Seus fatos e a discussão sobre a perda dos pelos nas pernas das moscas de Caddis, me parecem a coisa mais importante e interessante que li por um bom tempo. Espero que o senhor não me desaprove, mas enviei sua carta para Nature (...) sua opinião pode ser amplamente extendida, ela será um ganho capital para a doutrina da evolução." Em 27 de novembro de 1880, Charles Darwin escreveu a Hermann Müller, irmão de Fritz Müller, perguntando-lhe quais as perdas que Fritz havia sofrido na enchente que havia ocorrido no vale do Itajaí  "(...) muitos de seus livros, microscópio, instrumentos ou outros patrimônios ?"  e ofereceu ajuda de 50 ou 100 libras pela "causa científica, de tal forma que a ciência não deveria sofrer, devido à perda de seus bens."
Fritz Müller enviou 79 cartas a Charles Darwin e recebeu 58 em resposta. Nas edições de "The Origin", Fritz Muller foi citado 17 vezes. O livro escrito por seu sobrinho Alfred Möller "Fritz Müller - Werke, Briefe und Leben" consolidou a sua obra, composta de 248 artigos científicos.
Em 21 de maio de 1897em Blumenau , Fritz Müller morreu aos 75 anos. Um grande cientista e especialmente, um homem de sólidos princípios, tão raros atualmente.

Agradeço ao amigo e jornalista Raimundo Caruso pelo belíssimo presente, o livro de Cezar Zillig (1997) Dear Mr. Darwin - a intimidade da correspondência entre Fritz Müller e Charles Darwin. São Paulo. Sky/Anima Com.e Design. 163p.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Gossan, pseudo-gossan, lateritas e latosolos

Como bem sintetizou o pedólogo russo Polynov em 1937 "Intemperismo é o processo de mudança das rochas do estado maciço para o clástico" ou na concepção de Reiche (1959) e de Ollier (1969) "É o conjunto de processos que se desenvolvem na superfície da Terra e que consistem na fragmentaçção e decomposição dos minerais". Foi por isso que Viktor M. Goldschmidt sentenciou "O intemperismo é um processo analítico".
O intemperismo predominante nas regiões tropicais e sub-tropicais, caracteriza-se por condições essencialmente químicas e por esse motivo essencialmente analítico na sua ação e nos seus efeitos. Essas condições são  responsáveis por efeitos dramáticos sobre os materiais geológicos que a elas estão submetidos. Esses processos podem ser resumidos em hidratação, hidrólise, oxidação e dissolução. A lixiviação dos metais alcalinos e principalmente a concentração residual de Fe e Al dá origem a alguns produtos característicos denominados de lateritas, cangas ou carapaças ou couraças lateríticas, pseudo-gossans e gossans.
As lateritas foram identificadas pela primeira vez na India por Buchanan (1807) que cunhou o termo a partir da palavra lateros (do grego = tijolo) para identificar o solo ferralítico que era, e ainda é, cortado  pela população local em blocos retangulares,  que são usados na construção civil após uma secagem ao sol. Dependendo da químismo da rocha mãe, o processo de laterização pode gerar uma crosta lateritica de tal forma enriquecida em metais como Fe, Al e Ni que alcança teores econômicos com espessuras de até 100 m como as lateritas niquelíferas desenvolvidas sobre rochas ultramáficas. Diversos depósitos econômicos de Ni laterítico existem em diversos locais da faixa tropical do planeta. Outros metais de mobilidade baixa também ficam concentrados nas lateritas como MGP (metais do grupo da platina).
Já os pseudo-gossans são concentrações superficiais de materiais ferruginosos, principalmente limonitas e goethita, produzidos por concentrações de carbonatos dricos em Fe, massas de pirita "estéril"ou  até concentrações lateríticas a partir de  rochas máficas e ultramáficas.
Finalmente os gossans - também chamados de chapéus de ferro - são produzidos pela ação do intemperismo tropical e sub-tropical sobre concentrações de minerais sulfetados e por isso têm enorme utilidade pois servem como índices exploratórios ou prospectivos para mineralizações sulfetadas de diversos metais. Muitos metais presentes nos sulfetos como Pb, Cu e Ag (cátions)  e Mo, As e Se (como ânions) tendem a se enriquecer na goethita e assim servem para diferenciar gossans de pseudo-gossans.  A distinção entre pseudo-gossans e gossans é feita especialmente pela presença de metais de baixa mobilidade associados às diversas espécies de sulfetos que constituem as mineralizações sulfetadas de interesse econômico.
Além disso, gossans têm uma estrutura interna característica em forma de células que foi descrita por Roland Blanchard (foto ao lado) e P.F. Boswell numa série de artigos publicados nos volumes 22, 25, 29, e 30 da Economic Geology no período de 1925 a 1935. Um dos artigos relacionados com a molibdenita pode ser encontrado em
Se o leitor tiver interesse em fazer o download do excelente publicação consolidada e publicada postumamente:  Blanchard, R (1968) Interpretation of leached outcrops. Nevada Bureau of Mines Bull, vai encontrá-la no Google Books, no link abaixo:

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

"Tão chamando urubu de meu louro !"


A estrita observância aos procedimentos, protocolos e metodologia científica são fundamentais em geologia, assim como em outros ramos das ciencias da natureza para que os processos e os produtos sejam compreendidos e que outros pesquisadores consigam compreender e repetir nossos resultados. Quando tratamos e descrevemos minerais, rochas, solos, produtos do intemperismo existem regras a seguir e padrões a observar, caso contrário será criada uma enorme confusão. Imagine se um biólogo resolve dar o nome de papagaio a um urubu só porque o pobre do animal mergulhou numa lata de tinta verde. Ou lembrando a velho dito popular "Não é porque nasceram no forno que os gatinhos serão biscoitos. Apesar de um pouco tostados, serão sempre gatos." A esse propósito, lembro da confusão que se criou em torno do termo peperito. Esse termo teria sido usado pela primeira vez por George Poulett Scrope no livro The geology and  the extinct volcanoes of Central France (1858) ao descrever na Gergovia, Limagne, França Central, uma rocha composta por fragmentos angulosos de basalto suportados por uma matriz carbonática. Sublinhei teria sido, pois o pobre do Scrope não usou o termo peperito e sim peperino. Mesmo assim, a confusão já começou com o próprio Scrope pois na página 14 de seu livro, encontramos: " By higher in the series, a mixture in here and there to be observed of the products of neighbouring volcanic eruptions with the calcareous beds. In occasional instances, fragments of basaltic lava, crystals of augite, scoriae and volcanic ashes are scatetered through som of the disturbed limestone beds and assume frequentely a remarkable disposition, the havier and larger fragments accupying the lower part of each stratum, the lighter and smaller stopping in the upper part - suggesting the obvious idea that these fragments after ejection from a volcanic vent, had fallen through the air into the lake at the time the stratum in which they occurr was in the condition of very soft calcareous mud."
E na nota de rodapé da página 19 lemos
"The calcareous peperino of Vicentin (Montecchio Maggiore) exhibits some very similar mixtures of basalt and calcareous spar, which it is difficult to refer decidedly either to conglomerate or the solid lava-rock. In giving the name of peperino (grifo meu) to a volcanic conglomerate consisting of fragments of basalt and scoriae, without pumice or any trachytic matter, united either by simple adhesion or a calcareous or argillaceous cement, I follow the Italian geologists, who have continued this trivial term to a similar rock, which also, like that under consideration, occasionally contains fragments of limestone and primitive rocks, bituminized wood, &c, &c - vide Brocchi, Catalogo ragionato di Rocce, pp. 45, 47.
There exists the strongest analogy between the calcareous peperino (o grifo é meu) of the Limagne and that of the Vicentin, the latter being without doubt the result of volcanic eruptions breaking forth from the bottom of the sea, in which vast masses of calcareous matter (of the Pliocene tertiary formation) lay in a pulpy unconsolidated state; the former of eruptions through a similar mass, the deposit of a freshwater lake. The great variety of rare and beautiful crystalizations to which this violent mixture of calcareous matter with incandescent lava has given rise in both localities, is remarkable. Mesotype, stylbite, arragonite (sic), chalcedony, and numerous forms of calcareous spar, abound in the drusy and vesicular cavities and veins of both these conglomerates."
Se agora, tomarmos a descrição de peperino, rocha que é usada em estatuária desde o Império Romano, e que ocorre na Itália nas Coline Albani e em Soriano del Cimino, próximo de Roma, vemos o claro equívoco cometido por Scrope "Il peperino o piperino è una roccia magmatica, tipica delle zone di Vitorchiano e Soriano nel Cimino, in provincia di Viterbo, e dei Colli Albani, in provincia di Roma, costituita da frammenti di trachite o di tefrite, e contenente leucite in varie percentuali. Il colore classico è il grigio macchiettato. È presente inoltre in varie zone dell'Italia centrale. Viene utilizzata nelle costruzioni tipicamente per la realizzazione di zoccolature, fasce, lastricati, soglie, scale. Il nome peperino deriva dal latino tardo lapis peperinus, derivato di piper (cioè pepe), per la presenza di particelle di biotite di colore nere simili a grani di pepe. Processo di formazione - Il peperino, una ignimbrite di tipo tufo saldato, deriva dalla cementazione di materiali vulcanici dell' antico Vulcano Cimino."
No glossário do Guia de Campo  às Províncias Magmáticas Toscana e Romana do Curso de Vulcanologia da Universidade de Pisa, encontramos as seguintes definições: "Peperino (a) an unconsolidated gray tuff of the Italian Alban Hills, containing crystal fragments of leucite and other minerals; (b) an indurated pyroclastic deposit containing fragments of various suizes and types"

A partir desse equívoco genético e da confusão de termos, todos os produtos de interação de lava com sedimento passaram a receber a denominação de peperito: "Peperite, a term first introduced by Scrope (1858), is a volcaniclastic rock formed by the intermingling of magma and wet sediment. Peperite contains quenched igneous fragments, or domains, mingled with host sediment."  (J.A.Hooten, M.H.Ort (2002) Journal of Volcanology and Geothermal Research 114 (2002) 95).
Atribuir o nome de um tipo de ignimbrito a uma brecha vulcanoclástica deu origem a uma confusão tal, que atualmente o termo peperito tem sido aplicado com conotações genéticas e descritivas e com uma abrangência tão ampla que engloba qualquer rocha gerada pela interação de lava com sedimentos, seja no interior de um conduto ou na superfície, ou então brechas resultantes de erupções hidrovulcânicas ou de fluxos de lava que encontraram sedimentos úmidos em áreas emersas ou sob o oceano. Um verdadeiro "saco de gatos"! Raciocinando por absurdo é como ler os resultados de uma análise química e com base nos teores de SiO2, K2O, Al2O3, e outros óxidos, concluir que o material analisado é um granito quando na verdade é um arcósio.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Empilhar é preciso, mas use as botas e o martelo

Numa das conversas que tive durante o V Simpósio de Vulcanismo e Ambientes Associados, a discussão foi centrada na adoção da geoquímica como critério principal  para a divisão de unidades de uma província vulcânica, especialmente a Formação Serra Geral. Mesmo com mais de 30 anos de geoquímica "no lombo", a idéia não me parece razoável pois a geoquímica não é um critério facilmente reprodutível no campo, exigindo a coleta e análise de amostras em laboratório (especialmente quando tratamos de razões entre elementos traço ou sub-traço). Foi por isso que desde as primeiras discussões sobre o mapeamento dos 90.000 km² da Formação Serra Geral no Estado do Paraná, sempre consideramos (Arioli e eu) que a geoquímica não seria um critério principal para a proposição da divisão mas sim um critério subsidiário para a caracterização das unidades.
Chegando em Curitiba, consultei a última versão do NORTH AMERICAN STRATIGRAPHIC CODE, North American Commission on Stratigraphic Nomenclature (AAPG Bulletin, v. 89, no. 11 [November 2005], pp. 1547–1591) que o Hardy Jost me enviou.
O Código deixa muito claros os conceitos e a seleção de critérios para a formalização de uma unidade: “O objetivo de um sistema de classificação é o de promover a comunicação inequívoca de uma maneira que não seja restritiva a ponto de inibir o progresso científico. Para minimizar a ambigüidade, o código deve promover o reconhecimento da distinção entre características observáveis ​​(dados reprodutíveis) e inferências ou interpretações. Além disso, deve ser suficientemente flexível para promover o desenvolvimento da ciência. (...) A unidade estratigráfica pode ser definida de várias maneiras. A ênfase etimológica exige que um estrato ou conjunto de camadas adjacentes sejam distinguidos por um ou vários das muitas propriedades que as rochas possuem (ISSC, 1976, p. 13; 1994, p. 13-14). O escopo e procedimentos da classificação estratigráfica, no entanto, sugere uma definição mais ampla: um corpo natural de material rochoso ou rocha distinguidos dos corpos de rocha adjacente, com base em alguma propriedade ou propriedades declaradas. Propriedades comumente usados incluem a composição, textura, conteúdo fossilífero, assinatura magnética ou radioativa, velocidade sísmica e idade. É necessário um cuidado para a definição dos limites de uma unidade de maneira a permitir que outros também o distingam dos materiais adjacentes.”
 Já o Artigo 9° deixa bem claras as condições e fatores que devem ser considerados como critérios auxiliares para caracterizar uma unidade:
Artigo 9° - Caracterização de uma unidade – Na proposta formal de uma unidade ela deve ser descrita e definida tão claramente que qualquer investigador subseqüente possa reconhecê-la de forma inequívoca. Parâmetros distintivos que caracterizem uma unidade podem incluir um ou mais dos seguintes: composição, textura, estruturas primárias, atitudes estruturais, restos biológicos, composição mineral claramente identificável (p.ex., calcita x dolomita), geoquímica, propriedades geofísicas (incluindo assinatura magnética), expressão geomorfológica, relações de inconformidade e idade. Embora todas as características utilizadas para a caracterização da unidade devam ser descritas suficientemente para caracterizá-la, elas são não pertinentes à categoria (como idade e gênese inferidas para unidades litoestratigráficas, ou conteúdo fossilífero para as unidades bioestratigráficas) e não devem fazer parte da definição.”
Aliás, é exatamente por esse motivo que o David Peate, o autor pioneiro que estabeleceu os magmas-tipo da Formação Serra Geral (Pitanga, Paranapanema, Urubici, Ribeira, Esmeralda e Gramado) alertou e enfatizou em sua tese de doutorado e em artigo subseqüente, que os magmas-tipo dessa sub-divisão geoquímica não deveriam ser considerados como unidades de mapeamento pelo simples fato de não serem reconhecíveis em campo. E esse conceito é fundamental: unidade de mapeamento tem que ser reconhecida em campo!  Esse prudente alerta do David Peate faz muito sentido se levarmos em consideração que magmas-tipo diferentes podem gerar produtos muito parecidos se as condições ambientais (p.ex. taxas e fontes de contaminação crustal) forem assemelhadas e por outro lado, o mesmo magma-tipo pode gerar produtos diferentes se as condições ambientais  forem diferentes. Assim a sub-divisão geoquímica proposta pelo David Peate, ou qualquer outra, pode ser utilizada como mais um critério para a caracterização de unidades delimitadas por trabalhos de mapeamento em campo.
Assim, me parece claro que os critérios para a delimitação de unidades no mapeamento geológico de um terreno vulcânico são a arquitetura, a faciologia, a origem (derrames, ignimbritos, depósitos piroclásticos, brechas, entre outros), a forma e as relações de contato dos depósitos. Além do mais, é evidente que a delimitação e subdivisão de unidades é profundamente dependente da quantidade de pontos de controle geológico, o que está relacionado com a da escala do mapeamento.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

V Simpósio de Vulcanismo e Ambientes Associados

Estou em Vila Boa de Goiás, capital da Província de Goiás até 1937, terra da doceira e poetisa Cora Coralina. Foi nessa região que em 1682 o bandeirante Bartolomeu Bueno da Silva, atemorizou os indígenas com a famosa e tão recontada mágica, pondo fogo numa tigela de cachaça e ameaçando que poria fogos nos rios da região se não soubesse de onde eles extraíam ouro. Esse truque lhe deu o apelido de Anhangüera "Diabo Velho" ou "Espírito Maligno". Quarenta anos depois, seu filho retornou à região e fundou essa vila às margens do rio Vermelho
Hoje à noite, nessa cidade especial, Patrimônio da Humanidade da UNESCO, será a abertura do V Simpósio de Vulcanismo e Ambientes Associados. Além das conferências de convidados especiais, sessões técnicas e poster, no começo das manhãs, o Hardy Jost nos guiará a afloramentos especiais do greenstone de Goiás. Evento especial em uma cidade especial.