sábado, 9 de janeiro de 2010

Da série "País que não preserva sua história" - Minas Gerais, quem diria...

Deu na INTHEMINE edição de setembro/outubro de 2009, página 5 (http://www.inthemine.com.br/)

Prezada Jornalista Tébis Oliveira, o espectrógrafo que foi usado para detectar o nióbio de Araxá em 1953 está sucateado no CETEC (Centro Tecnológico de Minas Gerais). Abandonei a idéia de sua recuperação. O Governo do Estado resolveu fechar o Museu de Mineralogia Djalma Guimarães para onde ia o instrumento, cedendo o seu acervo para um novo Memorial das Minas e do Metal que, dizem, terá uma sala (ou auditório ?) com o nome de Djalma Guimarães. O que se sabe, é que não será um museu, e sim uma mostra virtual (projeções e filmes - coisa maluca !) Com o fechamento do Museu, extingue-se o último vestígio da Geociência no âmbito da adminstração estadual das "Minas" Gerais. Djalma Guimarães "Requiescat in Pace..." Saudações Cláudio V. Dutra.

Nessa mensagem enviada pelo eminente Prof. Cláudio Vieira Dutra à INTHEMINE há vários fatos que chamam a atenção:
1. a extinção do Museu Djalma Guimarães, que ficava no centro de Belo Horizonte, com bom acervo de rochas e minerais e de materiais pessoais e profissionais de Djalma Guimarães, um dos mais importantes geoquímicos que o Brasil já teve.
2. será possível que o Memorial de Minas e do Metal de Minas Gerais contará apenas com exposição virtual  ?
3. para onde irá o acervo do Museu Djalma Guimarães ?
4. a inexistência na estrutura governamental de Minas Gerais de um orgão específico que se preocupe com a geologia e a mineração. Parece que Minas Gerais não tem nada a dever de seu desenvolvimento e de sua história à geologia e à mineração.

Um comentário:

  1. Lamentável ler notícias como esta, fica na memória um museu impressionante que levava o nome de um dos maiores e mais respeitados geólogos do Brasil...

    Saudaçoes, Thiago Schlichta

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