Duas recentes e espetaculares descobertas científicas nos espantaram nesses últimos dias: mais um anel em Saturno e o prêmio Nobel de medicina pela descoberta da telomerase. Apesar das diferentes escalas de observação, a primeira em milhares de anos-luz e a outra em escala de mili-micrômetros, ambas são o resultado de dezenas de anos de pesquisas e me parece que têm importantes significados.
O primeiro está em demonstrar o erro grosseiro de supor que tudo está descoberto, conhecido e controlado.
O segundo é demonstrar que ciência não se faz sem rígidos controles, paciência e eterna crítica dos procedimentos e resultados.
O terceiro é a prova cabal de que novas descobertas científicas só serão feitas com uso e aplicação de novas técnicas de investigação, com maior qualidade, resolução, precisão e exatidão.
Isso se aplica perfeitamente na exploração geoquímica, pois desde suas primeiras aplicações no início do século XX até a atualidade do conhecimento, "muita água passou por debaixo da ponte".
Frações granulométricas, técnicas de ataque ou digestão, instrumental analítico, o criação do computador pessoal, os aplicativos estatísticos e de cartografia digital e assim por diante, fazem parte do instrumental indispensável do geoquímico para identificar e caracterizar com precisão seus alvos de interesse. Todos essas ferramentas foram desenvolvidas ao longo de um longo período de tempo e resultam da atuação de diversos ramos da ciência pura e aplicada numa teia inimaginável de pessoas, instituições e recursos financeiros. Por isso que o processo de investigação científica é lento, miseravelmente lento.
Para descrever o processo da descoberta científica podemos usar esse brilhante pensamento do teatrólogo Samuel Beckett " Tente de novo. Fracasse de novo. Fracasse melhor!"
Como toda aplicação da ciência, a exploração geoquímica necessita de uma mente aberta e sempre disposta a questionar resultados, positivos e negativos, e principalmente experimentar novas metodologias.
O primeiro está em demonstrar o erro grosseiro de supor que tudo está descoberto, conhecido e controlado.
O segundo é demonstrar que ciência não se faz sem rígidos controles, paciência e eterna crítica dos procedimentos e resultados.
O terceiro é a prova cabal de que novas descobertas científicas só serão feitas com uso e aplicação de novas técnicas de investigação, com maior qualidade, resolução, precisão e exatidão.
Isso se aplica perfeitamente na exploração geoquímica, pois desde suas primeiras aplicações no início do século XX até a atualidade do conhecimento, "muita água passou por debaixo da ponte".
Frações granulométricas, técnicas de ataque ou digestão, instrumental analítico, o criação do computador pessoal, os aplicativos estatísticos e de cartografia digital e assim por diante, fazem parte do instrumental indispensável do geoquímico para identificar e caracterizar com precisão seus alvos de interesse. Todos essas ferramentas foram desenvolvidas ao longo de um longo período de tempo e resultam da atuação de diversos ramos da ciência pura e aplicada numa teia inimaginável de pessoas, instituições e recursos financeiros. Por isso que o processo de investigação científica é lento, miseravelmente lento.
Para descrever o processo da descoberta científica podemos usar esse brilhante pensamento do teatrólogo Samuel Beckett " Tente de novo. Fracasse de novo. Fracasse melhor!"
Como toda aplicação da ciência, a exploração geoquímica necessita de uma mente aberta e sempre disposta a questionar resultados, positivos e negativos, e principalmente experimentar novas metodologias.
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