Estive em Barcelona na semana passada. Cidade especial. Lindíssima, arquitetura de primeira com seu expoente Gaudí.
No subsolo da catedral da sagrada família me deparo com uma exposição sobre o naturalismo de Gaudí. A influência que a natureza desempenhou sobre a sua obra.
O primeiro painel trata da cristalografia e dos cristais maclados, especialmente os cúbicos como a pirita e a fluorita, e o uso que o mestre fez das figuras estranhas que são geradas pelo encontro de triedros emergindo das faces planas de cubos. Ele usou essas figuras como elemento decorativo e construtivo dos nós do coroamento das torres das tres fachadas da catedral (veja na foto à esquerda).
Além da cristalografia, Gaudí lançou mão da botânica, usando os nós das árvores e o encontro dos ramos e troncos para elaboração de suas colunas e as estruturas espirais das gavinhas da parreira para os ornamentos das colunas. Quando precisou projetar algumas aberturas, apelou para a zoologia e paleontologia, usando como modelos as estruturas delicadas e complexas dos foraminíferos (foto à direita).
Isso sem falar do genial delirio dos répteis descendo pelas paredes externas (foto à esquerda).
Interessante a exposição que me mostrou como Antoni Placid Gaudí i Cornet, o mestre arquiteto catalão fundamentou grande parte de seu processo de criação artístico e arquitetônico nas obras da natureza. Essa íntima relação começou quando ele ainda uma criança e com saúde frágil, passou longo tempo na casa dos avós localizada em uma zona rural.
Interessante a exposição que me mostrou como Antoni Placid Gaudí i Cornet, o mestre arquiteto catalão fundamentou grande parte de seu processo de criação artístico e arquitetônico nas obras da natureza. Essa íntima relação começou quando ele ainda uma criança e com saúde frágil, passou longo tempo na casa dos avós localizada em uma zona rural.
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