Estou há alguns dias em San Antonio de los Cobres, Província de Salta, Argentina, assistindo a um espetacular curso de vulcanologia nos Andes Centrais ministrado por professores da Universidade Nacional de Salta e convidados.
Professores com altíssima capacitação e experiência, muito boa organização e um roteiro com afloramentos e ambientes sem igual com exemplos espetaculares de base surges, block-and-ash flows, ignimbritos e lavas. (procure o vulcão Tuzgle no Google Earth). Um curso de campo muito necessário e adequado para quem está participando do mapeamento geológico do Grupo Serra Geral.
Professores com altíssima capacitação e experiência, muito boa organização e um roteiro com afloramentos e ambientes sem igual com exemplos espetaculares de base surges, block-and-ash flows, ignimbritos e lavas. (procure o vulcão Tuzgle no Google Earth). Um curso de campo muito necessário e adequado para quem está participando do mapeamento geológico do Grupo Serra Geral.
Sem dúvida um dos melhores cursos de campo que já tive a oportunidade de assistir, junto com trinta e cinco estudantes da Argentina, Brasil, Bolivia, Peru, México e Estados Unidos.
Como ninguém é de ferro, exceto o Martín, na semana anterior Ani e eu estivemos em Salta e fomos a Cafayate conhecer a região produtora e provar os vinhos Torrontés (espetaculares brancos secos frutados).
Num belvedere da Quebrada de las Conchas, encontrei uma placa com a frase do grande cantor e compositor argentino Atahualpa Yupanqui que está abaixo. Nada mais verdadeira a mensagem desse genial cantor e compositor argentino, especialmente para geólogos. "Para el que mira sin ver, la tierra es tierra no más" (Para aquele que olha sem ver, a terra é nada mais que terra.)
Continuarei numa próxima postagem, pois já são quase 1:00 de domingo. Amanhã é dia de campo o que a 4.000 metros de altitude e umidade de 10%, é dureza.